DR. MOUSINHO
Dicas para promoção da saúde; Osteopatia e Fisioterapia Atendimento personalizado.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2019
segunda-feira, 26 de março de 2012
core training
Seis exercícios tradicionais,( feitos de um modo diferente ), é q.b. para tornear o corpo e ainda ajudam a a colocar a barriga lisa como uma chapa!!
Bastam 30 minutos, 3 vezes por semana!
Que o agachamento e o glúteos em quatro apoios são dois excelentes exercícios para modelar os glúteos e tonificar as coxas, já a gente sabe.
A grande novidade é que basta desestabilizar uma parte do corpo durante a execução de qualquer um destes exercícios que consegue-se accionar o core (musculatura abdominal e de parte das costas, da linha do sutiã à da cintura) e, consequentemente, alisar a barriga. Esse é o princípio do core trainning, treino que tem como base a instabilidade para trabalhar a musculatura do centro do corpo.
No Brasil, um dos experts na técnica é o professor Disnei Sanches, da academia Pelé Club, em São Paulo. “A ideia é não ter estabilidade para realizar os movimentos. E vocês podem fazer isso utilizando objectos, como uma bola, ou colocando o corpo numa posição em que fique desequilibrado”, explica. Ou seja: ao tirar uma perna do chão, a outra automaticamente é recrutada e ainda têm que activar os músculos profundos do abdômen, que é essencial para ajudar no equilíbrio. “Com isso, trabalha a musculatura do ponto de apoio e a da barriga ao mesmo tempo. Em um único exercício, trabalha duas partes do corpo”, completa.
Sem contar que accionando um maior número de grupos musculares , o gasto calórico aumenta bastante durante a execução.
Vejam os exercicios .
disponivel em http://exerciciosdecoretraining.blogspot.com/
sábado, 30 de julho de 2011
kinesio taping
Kinesio Taping é um método de bandagem que tem como objetivo a estimulação do sistema tegumentar (pele), através de estimulação somatossensorial. Ela auxilia na terapia por meio de estímulos mecânicos constantes e duradouros na pele que por meio dos mecanorreceptores realizam um arco neural e contribuem para a percepção da posição e movimento articular.
O método consiste na colocação de uma fita especial e elástica sobre a área a ser estimulada, onde a força mais importante é a força de reação do estiramento da fita.
Com técnicas de analgesia, de estimulação e corretiva, o método tem uma gama de opções para se alcançar os objetivos propostos
§ - Corrigir deformidades
§ - Aliviar dor
§ - Diminuir espasticidade
§ - Aumentar tônus
§ - Diminuir edema e linfedema
§ - Estimular em fraquezas e paralisias
entre outros…
Muito utilizada pelos atletas no exterior, e pouco difundida no Brasil, é também um ótimo recurso para a área de neurológia, ortopedia, estética e outros. Pode ser usada na água, e com gelo, porém é contra-indicado calor quando se está utilizando a fita.
fonte site: www.Área de treino.com
sexta-feira, 21 de maio de 2010
quiropraxia
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Os quiropraxistas usam uma combinação de tratamentos que são prescrevidos de acordo com as necessidades individuais do paciente. O programa de tratamento do quiropraxista pode incluir ajustes na espinha, terapia nos tecidos moles, exercícios físicos e aconselhamento para saúde e estilo de vida.
A quiropraxia foi fundada em 1895 nos Estados Unidos por D.D. Palmer e é praticada em mais de 100 países. Desde o começo a quiropraxia vem sendo objeto de controvérsia na comunidade médica e científica, particularmente a respeito do enfoque metafísico exposto pelos seus fundadores. Tal controvérsia existe também entre os quiropraxistas, sendo que alguns enfatizam o enfoque neuro-músculo-esquelético no seu currículo educacional, afastando-se das explicações metafísicas originais para aquelas que parecem mais científicas.
Oposição médica à quiropraxia
Em 1889 o médico americano Heinrich Matthey começou uma campanha contra os aqueles que praticavam medicina sem os mesmo cursos e certificados dos médicos. D.D. Palmer, fundador da quiropraxia, insistiu que sua técnica não precisava da mesma formação que a medicina convencional e foi condenado em 1906 por praticar medicina sem licença. Desde então, médicos e cientistas têm criticado a quiropraxia por sua falta de comprovação científica.
Segurança da quiropraxia e da manipulação da espinha
A quiropraxia pode ser considerada de modo geral segura quando realizada apropriadamente por alguém com habilidade para realizar as técnicas, porém, complicações podem ocorrer. O procedimento terapêutico principal da quiropraxia, a manipulação da espinha, envolve impulsos diretos para mover a articulação acima da sua amplitude de movimento fisiológica sem exceder seu limite anatômico. A manipulação da espinha pode ocasionar efeitos adversos como dores novas, piora da dor e rigidez na região afetada. Estima-se que esses efeitos adversos ocorram entre 34-55% dos pacientes, com 80% deles desaparecendo em 24 horas.
Em ocasiões raras a manipulação da espinha, particularmente da parte superior, pode resultar em complicações que ocasionem invalidez permanente ou morte. Devido à raridade, a incidência desse tipo de complicação é desconhecida. A contra-indicação absoluta da manipulação da espinha aplica-se a pacientes com problemas como artrite reumatóide e articulações instáveis. Existe contra-indicação relativa para pacientes com osteoporose.
Fisioterapia na saúde da mulher
A Fisioterapia tem evoluído como ciência e cada vez mais, novos métodos e técnicas estão sendo desenvolvidos pelos fisioterapeutas. A fisioterapia na saúde da mulher desenvolve trabalhos preventivos e reabilitadores nas áreas de oncologia mamária, climatério, gestação e pós-parto, dor pélvica crônica e uroginecologia (incontinência urinária e disfunções sexuais), visando a melhoria nas condições físicas da mulher através de programas personalizados e especializados de acordo com suas necessidades.
Câncer de mama:
Após a cirurgia, a mulher passa a ter uma nova realidade de seu esquema corporal devido a importantes alterações que ocorreram em níveis; anatômico, fisiológico e funcional. Baseada nessas alterações é que a fisioterapia, desempenha papel fundamental por apresentar um conjunto de possibilidades terapêuticas suscetíveis, intervindo desde a mais precoce recuperação funcional até a prevenção e tratamento de seqüelas como; dor, restrição de movimentos, diminuição de força muscular, aderência da cicatriz, alterações posturais e linfedema.
As principais técnicas utilizadas para a recuperação das pacientes mastectomizadas são: Terapia Física Complexa Descongestiva, Diafibrólise Percutânea, Pilates e RPG.
Gestação e pós-parto:
A fisioterapia no pré-parto prepara a gestante utilizando-se de exercícios de fortalecimento para a musculatura perineal, membros superiores e inferiores através de exercícios específicos; alongamentos; exercícios de correção postural, favorecendo o equilíbrio corporal da gestante; técnicas de respiração para parto; drenagem linfática, prevenindo e ou evitando transtornos circulatórios.
O objetivo da fisioterapia pré e pós-parto é garantir à gestante uma gravidez mais saudável e tranqüila. Fazem parte do tratamento a drenagem linfática manual, RPG, Pilates e fisioterapia uroginecológica.
Uroginecologia – Uma das mais recentes especializações da fisioterapia no Brasil.
Até poucos anos atrás, se acreditava que o tratamento da incontinência urinária e dos prolapsos eram estritamente cirúrgicos, conceito este, reformulado após o desenvolvimento da técnica de fisioterapia uroginecológica.
A fisioterapia uroginecológica atua no tratamento conservador das disfunções urogenitais, ou seja, mulheres que são acometidas de problemas que envolvem os músculos do assoalho pélvico (músculos que circundam a vagina e o ânus). A organização mundial de saúde (OMS), em consenso, recomenda o tratamento fisioterapêutico em pacientes com incontinência urinária ou prolapso leve como primeiro tratamento, visto que vários estudos têm mostrado a possibilidade desta intervenção evitar ou postergar o processo cirúrgico.
Os músculos do assoalho pélvico tem uma função importante no corpo; a de manter todas as estruturas da pelve em seu lugar, exercendo suas funções corretamente, portanto traumas como partos numerosos e/ou complicados, cirurgias vaginais, predisposição muscular a flacidez entre outros, podem provocar alterações nessa estrutura e por fim, disfunções que acarretam em danos à saúde da mulher.
As morbidades mais freqüentes são: Incontinência Urinária, Cistocele (mais conhecido como “bexiga caída ou baixa”), disfunções sexuais como anorgasmia, vaginismo e dispaurenia. A Incontinência Urinária que é a perda involuntária de urina, como a cistocele e a anorgasmia (ausência de orgasmos durante a relação sexual) são causadas a princípio por uma flacidez da musculatura do períneo, a mulher perde sua força muscular, acarretando em dificuldades de conter o jato urinário e diminuindo seu prazer e do seu parceiro durante as relações sexuais.
No vaginismo e dispaurenia a mulher sente dor vaginal, externa, com pontos dolorosos ou internas, chegando ao ponto de não conseguir manter relações sexuais. A fisioterapia age diminuindo essa dor e o desconforto causado pelos espasmos da musculatura. A terapia em geral consiste no fortalecimento do assoalho pélvico (períneo) e na reeducação do funcionamento da bexiga. No tratamento são utilizados diversos recursos a fim de promover o bem-estar da paciente: cinesioterapia, eletroterapia, exercícios proprioceptivos, orientações e modernas técnicas prescritas após minuciosa avaliação e reavaliação constante. Os portadores de incontinência urinária, prolapsos e dores relacionadas às cicatrizes cirúrgicas no períneo podem e devem ser tratadas por esse método: simples, indolor e eficaz.
Dra. Waleska Modesto
Fisioterapeuta Especialista em Saúde da Mulher pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP
Dra. Thaís Guedes Florêncio
Especialista em Reeducação Postural pelo Centro Internacional de Reabilitação Nilton Petrone/R9 – Rio de Janeiro
AS LESÕES MAIS FREQUENTES
NO REMO
Organizado e Revisado por Arno Black, M.S. & Wilson Reeberg
Em todos os esportes ocorrem lesões. Elas são aceitas como inevitáveis, conseqüência da prática esportiva intensa.
Entretanto, a maioria delas possivelmente será evitada, se o atleta procurar auxílio no momento em que perceber que algo não vai bem, em vez de esperar que os sintomas se agravem a tal ponto que a continuação do treinamento se torne impossível.
No Remo, um grande número de lesões ocorrem enquanto o atleta se prepara fisicamente para remar, e não por causa da prática em si. Melhor dizendo, elas são causadas por excesso de treinamento ou por uma técnica errônea.
Uma lesão por excesso de treinamento é devida à repetição estereotipada de um movimento padrão, que compromete os tecidos. Este tipo de problema ocorre com freqüência em momentos - chave da carreira do atleta, geralmente na preparação para uma competição importante, ou após retornar de férias ou períodos de doença, quando ele julga que precisa fazer treinos extras para recuperar o nível de performance anterior.
Lesões por excesso de treino incluem tenossinovite, fratura das costelas por stress e distensão ou luxação das articulações das costelas.
Uma técnica errônea é fácil de adquirir, porém difícil de corrigir. Às vezes, a técnica errônea é conseqüência de uma anormalidade física menor, a qual é aumentada por força dos movimentos necessários para remar.
Não é raro ver pessoas com diferença no comprimento das pernas, as quais vivem sem maiores problemas, exceto quando decidem praticar esportes. No Remo, isso resulta em um torque na pélvis e na parte inferior da coluna vertebral, provocando uma série de problemas na parte inferior das costas, como luxação ou distensão da articulação sacro-ilíaca, lesões nos discos intervertebrais e travamento de facetas das articulações espinhais.
DORES E LESÕES LOMBARES
Provavelmente, são as de maior ocorrência. Precisam ser encaradas com seriedade, tanto pelo treinador quanto pelo remador. Não significam, necessariamente, o fim da carreira do atleta, pois na maioria dos casos podem ser corrigidas com exercícios de flexibilidade e alongamento da musculatura ou melhoria da técnica. Porém, se não forem tratadas, podem piorar e causar danos irreparáveis a longo prazo.
Há três tipos principais de dores lombares:
a) Lesões no disco intervertebral
O disco intervertebral é composto de duas partes: uma forte membrana externa chamada "anel fibroso" e uma camada interna, macia, gelatinosa, chamada "polpa do núcleo". O disco situa-se entre cada vértebra e tem três funções principais:
Atua como ponto de apoio para os movimentos intervertebrais;
Tem importante papel na estabilidade da coluna vertebral;
Atua como um absorvedor de choques.
Razões da lesão: quando o disco é repetidamente submetido a altos esforços por constantes flexões, rotações e cargas sobre a coluna, ele pode lesionar-se. A medula espinhal corre para baixo através da coluna vertebral, adjacente às vértebras e seus discos. Quando lesionamos o disco, este pode criar uma protuberância ou prolapso, que pressiona a raiz de um nervo da medula espinhal, afetando o movimento desta e causando restrições e dor. Isto chama-se hérnia de disco.
O sucesso internacional do remo dos Estados Unidos é apoiado em quatro pilares: massificação, liberdade de iniciativa, espírito empreendedor e uma administração profissional, voltada para o crescimento do esporte. Mais de 300 novos clubes de remo surgiram no país na década de 90. O objetivo deste artigo é apresentar alguns fatos e dados que explicam a razão de tal crescimento.
A hérnia de disco pode ser causada pelos seguintes fatores:
O anel fibroso do disco está com sua parede posterior enfraquecida, fraturada ou muito próxima da medula espinhal;
Quando nos inclinamos à frente, as vértebras atritam e ocorre aumento da pressão sobre a parede anterior do disco, forçando o núcleo polposo contra a parede posterior;
Quando giramos o tronco, também aumentamos a pressão sobre o disco, forçando o núcleo polposo;
Quando sobrecarregamos a coluna (por exemplo: levantando ou puxando pesos) aumentamos a pressão sobre o disco;
Quando sentamos por longos períodos, gradualmente deformamos o disco, distendendo a parede posterior e enfraquecendo-a. Sentar-se também aumenta a pressão interna no disco (mais de 100% em comparação à pressão com o corpo deitado).
Pessoas com problemas crônicos de disco não devem sentar-se por longos períodos, nem inclinar ou girar suas costas, nem levantar objetos pesados.
Como os remadores fazem todos esses movimentos em conjunto, não é de surpreender que sofram algum tipo de dor lombar.
Causas mais freqüentes de dores lombares:
Má técnica; má postura no barco; instabilidade do barco.
Má técnica no levantamento de pesos; muito peso para o remador.
Má postura corporal preexistente, outras lesões ou doenças.
Músculos abdominais fracos.
Musculatura das costas fraca.
Pouca flexibilidade lombar, da pélvis e das pernas.
Como identificar:
Dores decorrentes de lesões no disco tem características típicas, que as diferenciam de outros tipos de dores:
Pode ser crônica ou aguda;
A dor pode ser intensa;
A dor freqüentemente irradia pelas costas e desce até as pernas;
A dor piora remando, inclinando-se à frente ou sentando-se por longos períodos;
Em casos graves, pode ocorrer enfraquecimento das pernas;
A dor pode aumentar quando se caminha ou se deita sobre uma superfície plana.
Como prevenir:
Há consenso em que, para reduzir as dores lombares, é preciso reduzir a carga sobre a coluna lombar flexionada, durante o treinamento. Isto pode ser obtido da seguinte forma:
Treinamento em terra:
Não faça treinamento em terra após um longo treino na água, quando o corpo está fatigado;
Não inclua exercícios com pesos que exigem boa técnica em circuitos feitos em forma de competição;
Elimine o arranco, o arremesso e o levantamento da terra ("peso morto") do seu treinamento;
Faça exercícios apropriados para:
treinar os músculos antagônicos;
aumentar a coordenação;
aumentar a flexibilidade;
manter o comprimento dos ísquio-tibiais.
Não trabalhe continuamente por mais de 30 minutos no remoergômetro, sem parar para realizar exercícios de extensão da coluna, que revertam os efeitos da longa flexão da coluna sobre os discos.
Repouso terapêutico com a finalidade de estabilizar e retificar a coluna lombo-sacra proporcionando o intumescimento dos discos intra-vertebrais e a centralização do núcleo polposo. Realizar, por 15 minutos, tantas vezes por dia quanto necessárias.
Esta posição, também denominada de "posição de degrau" (J. Krämer, 1990) e de tração pélvica (Cailliet, 1975) permite, através da contração simultânea dos músculos tibiais-anteriores, ísquio-tibiais, glúteos e abdominais, a realização de um ótimo exercício para a estabilização da pélvis e o controle sobre as dores lombares.
Treinamento na água:
Evite treinos consecutivos de longa distância. Não reme por mais de uma hora sem fazer uma parada para realizar exercícios de extensão da coluna. Se for necessário mais trabalho de resistência, considere o cross-training.
As pás "Macon" são mais seguras para treinos de longa distância. Se você tiver que usar "big blades", use-as com uma regulagem mais leve do que usaria na competição.
Firme a coluna na hora de pegar a remada, contraindo a parede abdominal. É uma forma de proteger os discos intra-vertebrais e manter uma postura adequada.
Durante a fase de recuperação da remada (ida à proa), principalmente nos treinos de longa distância, procure relaxar a musculatura abdominal e lombar (sugestão de Matthew Stallard, cirurgião ortopedista, consultor da Amateur Rowing Association(Inglaterra), após constatar que ¾ da equipe inglesa de remo sentia dores lombares).
É aconselhável incorporar uma sessão semanal de natação (com exceção do nado de peito e golfinho ) no programa de treinamento, pois é uma forma compensatória e preventiva de atuar contra os árduos treinamentos cotidianos do remo.
Se, em algum momento do treino, a postura for perdida devido ao cansaço, o treino deve ser encerrado.
Distensão / Luxação da articulação sacro-ilíaca:
Há duas articulações sinoviais sacro-ilíacas, uma de cada lado do sacro, que se articulam com o ílio da pélvis. Essas articulações, ao contrário de outras, não são atravessadas por nenhum músculo, sendo o movimento através delas produzido por Momento e por tração ligamentar. Quando o peso corporal é apoiado sobre as duas pernas, a articulação sacro-ilíaca é muito estável. Quando é transferido para uma única perna, a articulação do lado oposto abre-se para permitir um movimento que, embora pequeno, ocorre.
Ilustração da espinha e da pélvis, com o barco nivelado. O peso está distribuído igualmente entre as articulações sacro-ilíacas.
No barco, a distensão / luxação do sacro-ilíaco ocorre por duas razões:
1. Quando uma perna á mais curta que a outra.
No barco, as pernas pressionam contra o finca-pés, subentendendo-se que as pernas tem o mesmo comprimento. Se estas forem desiguais, haverá uma tendência para empurrar com somente uma perna, ou para rodar a parte baixa das costas. Em ambos os casos, a articulação sacro-ilíaca será forçada desigualmente.
2. Quando o barco desequilibra repentinamente ou está sempre desequilibrado.
Quando o barco cai para um bordo, mais peso é colocado sobre o lado oposto, através da articulação sacro-ilíaca, levando a articulação do lado da queda a se abrir, possibilitando a distensão / luxação.
A distensão / luxação surge por que quando uma das articulações sacro-ilíacas está transmitindo a força total do empurrão de pernas, a articulação desse lado se imobiliza, ao passo que a articulação do outro lado pode mover-se. Esta articulação com mobilidade é suscetível de distensão / luxação.
Ocorrida a distensão / luxação, surge uma inflamação aguda nos ligamentos envolvidos, sendo esta a causa da dor.
Os sintomas da distensão / luxação da articulação sacro-ilíaca são dores em um só lado das nádegas e da região lombar.
Tratamento:
Manipulação para aumentar a mobilidade da articulação sacro-ilíaca do lado afetado, restaurando a mobilidade da pélvis, para acalmar a dor. A inflamação dos ligamentos afetados respondem bem à fisioterapia e à medicação anti-inflamatória.
Prevenção:
Usar uma palmilha para compensar o comprimento desigual das pernas;
Remar, no tanque, no bordo oposto ao que o atleta costuma remar no barco (se neste rema boreste, no tanque remar bombordo);
Executar o exercício descrito a seguir.
Exercício para manutenção de igual mobilidade em ambas as articulações sacro-ilíacas da pélvis.
Deite no chão, com os braços abertos para dar equilíbrio ao corpo. Flexione os joelhos para cima e balance-os para a esquerda (mantenha a posição por 10 segundos), depois para a direita (10 segundos). Cuide para que os quadris descolem do chão apenas o suficiente para evitar a torção da espinha. Repita 10 vezes para cada lado.
b. Fratura de costela por esforço:
É a fissura ou quebra do osso normal devido à repetição de esforços localizados que enfraquecem a arquitetura natural da caixa torácica. Esta, por ser fixa tanto anteriormente quanto posteriormente, limita os movimentos da espinha torácica. Inclinar-se à frente (flexão) ou para trás (extensão) através da espinha torácica produz uma deformação rotacional ao longo do eixo longitudinal das costelas.
Em Remo, esta deformação é concentrada em um lado do corpo, pela rotação da coluna no momento de pegar a remada (lado esquerdo, se for boreste; lado direito, se for bombordo). Embora esta deformação ocorra em qualquer remador, nem todos sofrerão fratura da costela.
Este tipo de fratura em remadores, portanto, é conseqüência da rigidez da coluna, o que exacerba a torção longitudinal ao longo da costela. Estão mais sujeitos a ela os remadores de elite, que treinam de 12 a 20 vezes por semana e remam 150 km.
Em remadores de palamenta dupla, onde não há torção para qualquer lado e o movimento é mais simétrico, a fratura de costela por esforço está relacionada à tração de músculos sobre as costelas, arqueando-as, especialmente o Grande Dentado e os Romboides.
O esforço em foco ocorre, aproximadamente, na linha média axilar da quarta para a oitava costela. A linha média axilar é uma linha imaginária vertical que vai do ápice da axila para baixo.
A fratura de costela por esforço pode se iniciar do mesmo modo que uma tensão na cabeça da costela, ou pode começar com uma dor repentina e forte no local da fratura. Respirar profundamente torna-se desconfortável, assim como qualquer coisa que comprima o peito, como deitar sobre a área afetada e, às vezes, deitando mesmo em qualquer posição. Os movimentos em geral são dificultados. A costela fraturada fica sensível no local da fratura.
Este tipo de fratura nem sempre é visível no Raio X, sendo que a única forma de evidenciá-la é através de ressonância magnética.
Tratamento :
Como as costelas são presas uma nas outras (com exceção da 11ª e 12ª), esta fratura é melhor tratada com repouso, suspendendo o exercício que a provocou por 4 a 6 semanas. Geralmente, é necessário ter repouso total por 3 semanas, introduzindo-se um treinamento de manutenção física, seguido de retorno gradual ao Remo, depois que a dor desaparecer.
Prevenção :
Mantenha a mobilidade da espinha torácica e da caixa torácica por meio de exercícios que imitem um 8 (veja figura a seguir) e, quando em treinamento intensivo, com massagens para aliviar a coluna a cada três meses.
Exercício para manter a mobilidade da espinha torácica e da caixa torácica.
DORES NAS FACETAS ARTICULARES
As facetas articulares são partes (superfícies) dos corpos vertebrais ósseos que se articulam com as facetas das vértebras situadas abaixo e acima. Elas formatam e limitam a direção e extensão do movimento que temos em cada nível vertebral. As facetas articulares podem sofrer dos mesmos problemas que todas as demais articulações: podem ser deslocadas ou distendidas, inflamar com o excesso de uso, mal uso ou desuso, podem enrijecer e inflamar após uma atividade.
Como identificar ?
Esta dor é diferente da dor do disco nos seguintes aspectos:
Pode ser tanto aguda quanto crônica, mas tende a ter uma intensidade cíclica;
Geralmente é bem localizada e pode doer muito quando o local é pressionado;
Apresenta melhoras de manhã, após o sono, e piora no fim do dia, ou após o treino;
Freqüentemente piora durante o treino;
Freqüentemente desaparece por si mesma com repouso.
DORES MUSCULARES NAS COSTAS
Os músculos das costas, como quaisquer outros do corpo, podem ser distendidos, sofrer um rompimento ou simplesmente exauridos ou fatigados. A distensão muscular tem geralmente um início agudo, precipitado por um levantamento de peso ou contração muito forte. A dor normalmente abrange todo o músculo e piora quando se faz movimentos. A área pode tornar-se quente e inflamar. O problema pode ser resolvido com repouso, gelo e exercícios leves após alguns dias. Se persistir ou agravar, é recomendável procurar um médico.
O que fazer ?
Dores nas costas que sejam intensas, de longa duração, que restrinjam movimentos, doam à noite ou piorem após o treino são preocupantes e devem ser tratadas imediatamente.
O bom senso manda:
Encará-las com seriedade. Assim como elas desaparecem, elas reaparecem.
Parar de remar.
Consultar um médico ou fisioterapeuta o quanto antes.
Na maioria dos casos, o problema pode ser identificado e corrigido sem grandes preocupações. Se deixá-lo "prá lá", irá piorar até o ponto em que o atleta não mais retornará aos níveis de desempenho que tinha antes da lesão.
FORMIGAMENTO E PONTADAS NOS PÉS E NAS PERNAS
Há várias causas para o "formigamento" e pontadas nas pernas, mas uma, em especial, ocorre no Remo e pode ser facilmente prevenida.
Para que o assento do carrinho seja confortável, a distância entre os buracos do assento deve ser igual à distância entre as tuberosidades isquiais do atleta que está sentado nele. Tuberosidades isquiais são as saliências ósseas da extremidade do osso ilíaco, sobre as quais sentamos.
Se a distância entre os buracos do carrinho não for ajustada ao remador, será exercida pressão sobre o nervo ciático, devido à proximidade deste nervo em relação à tuberosidade isquial.
Pressões sobre o nervo ciático e/ou sobre os músculos piriformes que cruzam as nádegas são dolorosas e causam pontadas pernas abaixo, após ficar sentado no carrinho por certo tempo. Essas pontadas não ocorrem imediatamente após sentar-se.
Uma vez fora do barco, findo o treino, elas cessam quase que imediatamente, mas a dor nas nádegas pode persistir.
Há duas soluções para o problema:
Se possível, aumente o tamanho dos buracos do carrinho para adequá-los ao seu físico;
Use uma almofada de espuma para sentar-se no carrinho, para evitar pressões sobre o nervo ciático. Não esqueça que essa almofada aumentará a altura do carrinho em relação à borda do barco e talvez seja preciso levantar a forqueta.
Se os sintomas não cederem com essas medidas, ou se associarem a dor nas costas ou continuarem fora do barco, consulte um médico.
CONDROMALACIA PATELAR
É uma dor no joelho anterior, acredita-se que causada pelo desequilíbrio do quadríceps.
O quadríceps consiste de quatro músculos localizados na parte anterior da coxa. Quando se contrai, ele estende a perna flexionada. Os músculos do quadríceps convergem, através de um tendão único, para um pequeno osso redondo, o qual atua como ponto de apoio para os músculos acima do joelho flexionado e aumenta a eficiência da contração muscular. Este osso é conhecido como rótula ou patela.
Os quatro músculos se inserem na borda superior da patela. À medida que a perna se estende, a patela se movimenta numa cavidade situada na face anterior do osso da coxa, o fêmur. Para que esse movimento da patela seja normal, é necessário que a contração dos quatro músculos do quadríceps seja equilibrada e coordenada.
Um desses quatro músculos, o vasto interno, contrai-se somente nos últimos 10-15º da extensão da perna.
No Remo, é comum que, ao final da remada, quando as pernas estão tão esticadas quanto possível, elas ainda estejam dobradas cerca de 15-20º. Em conseqüência disso, não existe ação do vasto interno durante a remada.
Porém, a extensão da perna, repetida milhares de vezes durante incontáveis remadas, torna os outros três músculos do quadríceps ainda mais poderosos.
A combinação do aumento da força dos músculos laterais do quadríceps, com a relativa diminuição da força do médio quadríceps produz um desequilíbrio na tração da patela, puxando-a lateralmente sobre os côndilos da cavidade do fêmur. O resultado final é a degeneração da cartilagem das costas da patela, o que causa dor e, eventualmente, pode levar ao desenvolvimento de artrite nesse local.
A condromalacia patelar causa dores na parte frontal do joelho, que piora ao descer escadas, agachar, correr e remar. A dor é, geralmente, gradual no início, precedida pela rigidez do joelho após exercícios físicos.
Tratamento e prevenção:
A correção do desequilíbrio do quadríceps aliviará a dor atrás da patela. Isso pode ser feito com exercícios estáticos para o quadríceps, que fortaleçam o vasto interno.
Exercício estático do quadríceps para corrigir desequilíbrio dos músculos da face anterior da coxa, que causa a condromalacia patelar.
Sente-se no chão com uma perna dobrada. Vire para fora o pé da outra perna (que está reta), trave o joelho e levante a perna do chão cerca de 10cm. Mantenha esta posição por 10 segundos. Relaxe e repita 10 vezes. Com o tempo, aumente o número de repetições e acrescente peso.
TENOSINOVITE
É caracterizada pela inflamação da bainha de um tendão.
Cada tendão situado na face posterior do punho tem uma bainha. Isso ocorre sempre que um tendão passa sob uma forte estrutura não-elástica, neste caso o "retináculo extensor", uma faixa fibrosa. As bainhas fornecem a lubrificação para que os tendões passem suavemente sob essa faixa.
O excesso de uso faz a bainha inflamar-se. O aparecimento de inchaço e de aderências com a continuidade das atividades cria um ciclo vicioso que irrita a bainha. Os primeiros sinais do problema são dor e irritação na bainha do tendão e dor sempre que o grupo muscular afetado é usado.
Os tendões mais afetados em Remo são os do Longo Abdutor do Polegar e do Curto Extensor do Polegar, situados na face posterior do punho, na base do polegar.
Bainhas dos tendões nas costas das mãos.
Os tendões destes músculos compartilham a mesma bainha e são responsáveis por manter o polegar por baixo do punho do remo.
Apertar muito o punho do remo, especialmente ao virar a pá, predispõe o remador à tenossinovite. Sua ocorrência mais freqüente é no inverno e deve-se, provavelmente, ao fato de que, quando as mãos perdem a sensibilidade devido ao frio há uma tendência maior a apertar o remo. A tenossinovite acomete tanto iniciantes, não acostumados ao movimento de virar a pá, quanto remadores experientes, devido ao grande volume de treinamento.
Tratamento :
Coloque gelo sobre a área dolorida, evitando o contato do gelo com a pele, para evitar queimaduras. Isto reduzirá o inchaço. Aspirina também ajuda neste sentido. Revise a técnica de virar a pá, para ver se não está errada.
Fisioterapia e suspensão do Remo geralmente resolvem o problema em poucos dias, salvo se tiver se tornado crônico.
Prevenção :
Não aperte demais o remo. Quando for à proa, abra uma mão de cada vez, estenda os dedos e feche-os um de cada vez. Isso leva você a afrouxar o punho do remo.
BOLHAS NAS MÃOS
Surgem devido à fricção entre a pele da palma das mãos e o punho do remo.
A fricção separa a camada externa da pele, a epiderme, da camada interna, a derme. O espaço criado entre as duas camadas se enche de fluído aquoso.
Nos remadores novatos, as bolhas surgem porque a pele é macia e não está acostumada ao atrito. Nos remadores experientes, elas ocorrem devido a uma mudança na umidade.
Bolhas devem ser cuidadas e nunca ignoradas, pois podem inflamar. Os cuidados devem ser redobrados quando se rema em águas poluídas. Uma vez formada a bolha, o fluído precisa ser drenado, do contrário ela aumentará com o treinamento. A drenagem pode ser feita de duas maneiras :
Passe um fio de linha de algodão por uma agulha esterilizada, passe a agulha através da bolha e deixe o fluído escorrer pela linha. Remova a linha e deixe a pele secar e esfoliar-se.
Puncione a bolha com uma tesoura e apare a pele "morta" cuidadosamente.
Se o treinamento tiver que ser retomado antes que as bolhas cicatrizem, enfaixar a mão com Micropore ou Elastoplast, os quais ajudarão a proteger a pele exposta. Se necessário, usar luvas para reforçar essa proteção.
À medida que as bolhas começarem a secar e a criar uma nova camada de epiderme, a nova pele precisará ser mantida flexível, usando-se um creme umedecedor, do contrário rachará.
Depois que as mãos estiverem curadas, novas calosidades surgirão com a mudança de remos, mudanças de umidade ou na intensidade do treinamento.
Como grande parte da força que o remador faz flui através de suas mãos, é importante cuidar bem delas.
SÍNDROME DOS OMBROS E PESCOÇO
Embora não muito comum, pode ocorrer em remadores de ambos os sexos. É uma dor persistente na parte superior das costas, pescoço e ombros, geralmente no braço de fora do remador de ponta.
É caracterizada por espasmos e sensibilidade dos músculos dos ombros e das costas e uma sensação de peso e de fraqueza no braço afetado.
As articulações da coluna cervical estão freqüentemente rijas e sensíveis e vários pontos de pressão se localizam na parte superior das costas e no lado afetado. Invariavelmente, piora com o aumento dos níveis de treinamento no barco, e melhora com repouso. Em casos graves, pode interferir no sono por causa das dores constantes.
Repouso, massagem, alongamento e alguns pequenos ajustes na técnica parecem ser o melhor tratamento para este tipo de problema.
DESLOCAMENTO DE EPÍFISES
Nos remadores juniores, os ossos ainda estão crescendo. Os ossos longos crescem em dois principais segmentos. Um deles, a diáfise, é a principal dimensão do osso. Vários pequenos segmentos ósseos chamados epífises crescem em cada extremidade da diáfise e é onde os principais tendões se inserem no osso.
No jovem atleta, esses tendões são inseridos numa cartilagem, que gradualmente se calcifica transformando-se em ossos muito fortes, na idade de 18-20 anos, dependendo do indivíduo.
Enquanto o atleta está crescendo, é nesses pontos de cartilagem que o crescimento do esqueleto ocorre. Embora esses pontos sejam fortes, não são tão fortes quanto o osso.
Quando se levanta cargas pesadas ou se realiza treinos muito puxados, os esforços repetidos ou excessivos sobre certas epífises podem "tracionar" demasiadamente estas áreas, causando inflamação e dor, provocando precocemente calosidades ósseas não fisiológicas.
Em remo, isso ocorre mais comumente nos joelhos, quadris e cotovelos. Pode ocorrer dor constante nesses locais, piorando à noite, mas não necessariamente agravada pelo treinamento. Este tipo de lesão precisa ser examinada por um médico e sempre será tratada com a redução da intensidade do treinamento e com a mudança do tipo de treino.
Por esta razão, entre outras, é vital introduzir os jovens no esporte, gradualmente. A quantidade e intensidade do treinamento devem aumentar gradualmente e no treinamento com pesos deve-se dar prioridade à resistência muscular, em vez da força, usando pesos leves e alto número de repetições. Mesmo desse modo, ele ainda obterá bons ganhos em força e as chances de contrair uma lesão definitiva será diminuída.
Haverá muito tempo para o remador aumentar sua força máxima, depois que seu esqueleto estiver totalmente desenvolvido.
SUPERTREINAMENTO
Cansaço constante, irritabilidade, sono agitado, rendimento declinante, apetite diminuído, perda de peso, etc. são todos sinais de supertreinamento. Esses sinais são freqüentemente ignorados pelo atleta, portanto é vital que o treinador procure por eles entre os membros de sua equipe. Seu efeito sobre os jovens atletas pode ser a perda de motivação para o esporte.
Com o aumento de doenças como Síndrome de Fadiga Crônica, é importante avaliar os efeitos a longo prazo do supertreinamento.
Dê a seus atletas tempo para descansarem e faça-os responsáveis por esse descanso. Eles precisam saber que esse tempo é para descanso e recuperação, tanto fisicamente como mentalmente.
Você, como treinador, será recompensado com um entusiasmo aumentado, melhores performances e atletas mais saudáveis.
REFERÊNCIAS
REDGRAVE, STEVEN - Complete Book of Rowing, Partridge Press, London, 1997
POWER HOUSE ROWING CLUB INC. - Common Sports Injuries in Rowing (www.alphalink.com.au/ )
- KRÄMER,J. - Bandscheibenschäden. Heyne-Verlag, Alemanha, 1990.
CAILLIET, R. - Compreenda a sua coluna. Ed. Manole, 1975.
STALLARD, MATTHEW - Why are our athlete’s backs failing? FISA COACH, vol.6, number 3, 1995.
Lesões no Surf e abordagem fisioterápica
Lesões no Surf
O mesmo traz diversos benefícios à saúde, com melhora da capacidade cardiorespiratória, da força, da resistência e explosão musculares do tronco, dos membros superiores e dos membros inferiores. Aprimora a concentração, o tempo de reação, os reflexos, a noção espaço-temporal, o equilíbrio e a agilidade. Porém, ainda se faz necessária uma abordagem mais específica do esporte, principalmente no que se refere a preparação física direcionada não só na melhora da performance, mas também em relação a prevenção de lesões.
A remada é o principal movimento para o deslocamento do surfista no mar. Seja para entrar em uma onda ou ultrapassar a arrebentação, o surfista está sempre exigindo bastante de seus membros superiores. Consiste o surfista, em decúbito ventral, sobre a prancha, com a extensão da coluna vertebral, principalmente no segmento cervical e lombar. Durante horas o surfista fica nesta posição, onde é associado aos movimentos explosivos de rotação da coluna (batida, aéreo, snep, etc), colocando a sua coluna em constante estresse. [12]
A propulsão da remada se dá através dos movimentos de cintura escapular e membro superior, isso acontece principalmente na fase de entrada da mão na água e na primeira metade da fase de puxada, na qual o ombro está em flexão, abduzido e rodado internamente.[7]
Posicionamento do surfista
Os surfistas ao subir na prancha durante o drop (podendo ser sua base regular foot – pé direito atrás da prancha ou goofy foot – pé direito na frente da prancha). O atleta fica em apoio bipodal com predomínio de padrão flexor, principalmente de tronco, joelho e quadril. Em função deste apoio bipodal, pode-se
afirmar que os membros inferiores trabalham em cadeia cinética fechada bem como os membros superiores durante o atleta ficar em pé sobre a prancha.
A evolução das manobras
O surfista está cada vez mais surfando ondas maiores e aumentando a radicalidade das manobras. A manobra de maior incidência é o floater [2], que é uma manobra de grande impacto, onde o surfista usa seus membros inferiores e tronco para absorver o impacto. Outra manobra com grande incidência de lesão foi a batida, a qual exige do surfista muita flexibilidade, utilizando muito os membros inferiores, superiores e tronco.
Para maior eficiência das manobras é importante a participação dos membros superiores, principalmente para o equilíbrio dinâmico e recuperado. Os tornozelos e as articulações dos pés, em geral, também são importantes para a adaptação do corpo, durante as manobras. No caso do floater e do aéreo, por exemplo, ocorre a perda momentânea do contato com a água e impacto após a queda, que é absorvido pelo corpo. Portando, há necessidade de contrações musculares excêntricas rápidas e eficientes para estabilização da coluna, tronco e membros inferiores.
No ano de 1999, foi realizado um trabalho visando identificar as lesões mais freqüentes no surf, possibilitando uma melhor compreensão das suas ocorrências para tratamento e prevenção mais eficazes.
Foram realizadas entrevistas em diversas cidades do litoral paulista e na cidade de São Paulo, com atletas praticantes de surf, num total de 56 entrevistas, sendo 4 mulheres e 52 homens, dentre os quais: surfistas profissionais, amadores e praticantes recreacionais de diversas idades, com idade média de 23 anos e 8 meses. O tempo médio da prática do esporte dos entrevistados foi de 10 anos, com surfistas iniciantes há 1 ano e veteranos com 30 anos de surf e muita história para contar.
A maioria dos atletas ( 26% ) pratica o esporte todos os dias, ( 37,5 % ) não realizam qualquer tipo de preparação específica e diante de uma lesão ( 68 % ) não procuram nenhum tipo de tratamento médico ou fisioterapêutico.
Em relação ao aquecimento, verificou-se na pesquisa que 67,24% dos surfistas realizam alongamento antes de surfar e apenas 8,62% realizam alongamento depois do surf, que é de vital importância para o relaxamento da musculatura.
No total, foram identificadas 168 lesões, o que, considerando os 56 surfistas, indicou uma média de 3 lesões por atleta. A pesquisa identificou que as lesões mais freqüentes ( 38,69 % ) são as do tipo corto-contuso (cortes e lacerações) nos membros inferiores , principalmente o pé seguida por cabeça e pescoço, em função de acidentes com as quilhas, bico ou rabeta, corais, pedras ou areia. A seguir ( 31,55 % ) temos as lesões cápsulo-ligamentares (lesões nas articulações) acometendo principalmente o joelho, devido às rotações bruscas associados à flexão durante as manobras, e o ombro, devido ao "over use" das estruturas articulares, principalmente os tendões, durante as repetidas remadas [4]. As mialgias (dores musculares) foram o terceiro tipo de lesão mais freqüente (26,19%) e ocorrem principalmente na região lombar e cervical da coluna vertebral, devido aos movimentos rotacionais e à postura adotada pelo corpo na hora da remada, postura essa que provoca tensão nas estruturas musculares e articulares e que pode ser amenizada no outside com alongamentos feitos sentado na prancha, por exemplo entrelaçar as mãos, atrás da cabeça e puxar a cabeça para baixo, levando o queixo na direção do peito, mantendo por pelo menos 20 segundos. Foram encontradas apenas 4 fraturas (2,38%), sendo uma fratura estável de segmento cervical da coluna vertebral, uma de costela e duas de tíbia. Por fim, temos as distensões musculares (1,19%), acometendo a região anterior da coxa no músculo quadríceps.
No que se refere às manobras, a de maior incidência de lesões foi o floater, que é uma manobra de grande impacto, onde o surfista usa as suas pernas e tronco para absorver o impacto.
Dessa maneira, julgamos importante um trabalho de preparação física específica, além do uso de equipamentos adequados e concentração redobrada, principalmente em ondas grandes, locais rasos, e no crowd, visando não só a melhora da performance do atleta, mas principalmente a diminuição das lesões que ocorrem na prática do surf.
A Fisioterapia, com a realização de exercícios de alongamento, fortalecimento e proprioceptivos, tem como objetivo melhorar a força, a resistência, a flexibilidade e os reflexos musculares. [9]
A maioria das lesões no surf acontece por excesso de uso dos tecidos músculos esqueléticos, sem a devida recuperação. Assim devemos trabalhar os músculos paravertebrais, abdominais (tronco e abdômen), membros inferiores, membros superiores e cabeça e pescoço. [9]
O trabalho procurou demonstrar quais as lesões mais comuns nesse esporte, possibilitando uma melhor compreensão das suas ocorrências para tratamento e prevenção mais eficaz. Além disso, ficou claro que o surf é um esporte com baixo índice de lesões, pois se considerarmos que o tempo médio de prática do esporte foi de 10 anos e que a média de lesões por praticante foi 3 lesões temos, portanto, 1 lesão a cada 3,4 anos por praticante.[2]
A visão moderna da fisioterapia do esporte enfoca a prevenção, ou seja, baseada no estudo biomecânico dos gestos esportivos, no conhecimento do ambiente onde o esporte é praticado, na intensidade dos treinamentos e o material utilizado pode-se avaliar o atleta e o modo com que ele pratica cada modalidade. Nos casos que a lesão já tenha ocorrido a atuação deve ser mais precoce possível para acelerar o retorno do surfista ao esporte.
Eric Beirão Bondiolli
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. ANDERSON B. Alongue-se. 21ª edição. ed. Summus Ltda, São Paulo, 1983.
2. BONDIOLLI EB. Lesões no surf. SãoPaulo,1999.
3. BROWN B, KAMPION D. Stoked - Uma História da Cultura do Surf. ed. Evergreen, 1998.
4. CALAIS B, LAMOTTE A. Anatomia para o movimento. ed. Manole, São Paulo, 1991.
5. COLBY LA, KISNER C. Exercícios Terapêuticos - Fundamentos e Técnicas. 2ª edição. ed. Manole Ltda, São Paulo, 1992.
6. GUYTON AM. Tratado de Fisiologia Médica. 8ª edição. ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1992.
7. HALL S. Biomecânica Básica. ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1993.
8. HOPPENFELD S. Propedêutica Ortopédica - Coluna e Extremidades. ed. Atheneu, Rio de Janeiro, 1996.
9. KLOETZEL, K. O que é Medicina Preventiva. ed. Brasiliense, São Paulo, 1985.
10. PETERSON L, RENSTROM P. Traumas no Esporte: 2. 2ª edição. ed. Novartis, 1993.
11. SPENCE AP. Anatomia Humana Básica. 2ª edição. ed. Manole Ltda, São Paulo, 1991.
12. STEINMAN J. Surf & Saúde, 1ª edição, ed. TAOMED, Florianópolis, SC, 2003.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
O uso do Calor ou Frio para o alívio da dor
As terapias usando o calor (termoterapia) e usando o frio (crioterapia) não levam à cura de nenhuma enfermidade, porém são instrumentos importantes que auxiliam no tratamento de várias patologias ortopédicas e neurológicas. São recursos sintomáticos, que quando aplicados adequadamente, reduzem o espasmo muscular e a sintomatologia dolorosa, preparando a região afetada para a aplicação das técnicas terapeuticas.
Calor = Frio
Há vários tipos de distúrbios onde o calor e o frio produzem efeitos semelhantes.
O espasmo muscular que acompanha a hérnia de disco, lombalgias, cervicalgias, e problemas articulares podem ser reduzida por esses dois processos.
Calor
Efeitos Terapêuticos do Calor:
1. Alivia a dor.
2. Aumenta a flexibilidade dos tecidos músculo-tendíneos.
3. Diminui a rigidez das articulações.
4. Melhora o espasmo muscular.
5. Melhora a circulação.
A aplicação do calor, promove alteração das propriedades físicas dos tecidos que compõem os tendões, cápsulas articulares e cicatrizes, melhorando suas respostas ao alongamento.
Contra-indicação
Não aquecer regiões do corpo que estiverem anestesiadas, edemaciadas, inflamadas, feridas com sangramento, em áreas onde haja tumores, sobre os testículos, sobre o abdome de gestantes ou em áreas do corpo de pessoas inconscientes.
Técnica de Tratamento
O tratamento domiciliar pelo calor deve ocorrer na freqüência de 3 vezes ao dia, durante 20 a 30 minutos, usando bolsas quentes nos locais a serem tratados.
Frio
Efeitos Terapêuticos do Frio:
1. Diminui o espasmo muscular.
2. Alivia a dor.
3. Nos traumatismos (entorses, contusões, distensões musculares, etc.), previne o edema e diminui as reações inflamatórias.
Para se ter um efeito mais efetivo, o resfriamento deve ser aplicado imediatamente após o trauma, antes que o edema esteja formado.
Técnica de Tratamento
O tratamento pelo uso do frio deve ser feito com bolsas geladas durante 10 minutos, no local da dor, 3 vezes ao dia.
O uso de calor é contra-indicado nos casos de traumatismo porque aumenta o edema.
O uso do frio é contra-indicado nos casos de artrite porque aumenta a rigidez articular. Nestes casos é preferível usar calor.
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Cartilha de orientação aos amputados
1 - ETAPA INICIAL O amputado deve tomar providências, logo após a cirurgia, para que no momento em que for necessário usar a prótese haja uma boa adaptação. Uma das providências é evitar dormir em colchão demasiadamente mole. Outra de grande importância é não adotar POSIÇÕES VICIOSAS, que podem prejudicar futuramente o bom uso da prótese.
Fonte: Setor de Reabilitação
Osteopatia
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Fisioterapia
Você respira pela boca?
A respiração bucal constitui um problema respiratório prejudicial a saúde, além de trazer diversas conseqüências como alteração da arcada dentária, deformidades posturais e outros problemas para o organismo.
Ao nascer a respiração é nasal . A obstrução de vias aéreas provocada pela gripe, rinite alérgica, traumatismo facial , podem alterar esse padrão respiratório.
As diversas alterações do paciente respirador bucal dependerão da intensidade e freqüência da respiração.
Em relação a postura, geralmente encontramos deformidades dos tipos:
a cabeça encontra-se anteriorizada, ou seja, projetada para frente;
a região de tórax fica deprimida;
os ombros para frente e caídos;
abdômen flácido e protuso.
A mastigação fica comprometida e alterada, devido a postura, ao estreitamento do maxilar, palato profundo, hipodesenvolvimento da mandíbula, diminuição do espaço para irrupção dentária, lábio superior curto e inferior evertido.
A face do respirador bucal geralmente é longa, e a literatura se refere a síndrome da face longa, caracterizada como boca entreaberta e olhar embaçado.
A síndrome do respirador bucal é um problema que deve ser adressado ao médico, dentista e fisioterapeuta.
A equipe multidisciplinar permite realizar um estudo completo do paciente, para que esse obtenha o melhor resultado para seu problema.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
O que é Pilates?
Ultimamente, tem-se falado muito em aulas de Pilates. Mas afinal, o que há de especial nestas aulas?
O método Pilates tem como base, os princípios criados por Joseph H. Pilates e associa a estes, os conceitos de Rolfing, Polestar, Feldenkrais, Power Yoga, Isso stretching, Fisioball, Gyrokinesis e outras técnicas de conscientização corporal e teorias de controle motor.
Com a certeza de que os músculos devem ser fortes e flexíveis para se manterem bonitos e saudáveis, o Pilates através dos seus exercícios, fortalece os músculos fracos, alonga os músculos que estão encurtados e aumenta a mobilidade das articulações. Movimentos fluentes são feitos sem pressa e com muito controle para evitar estresse. O alinhamento postural é importante em cada exercício, ajudando na melhora da postura global do indivíduo.
Assim, a força, a tonificação e o alongamento são trabalhados de dentro para fora do corpo, tornando-o forte, bonito, saudável, harmonioso e elegante.
As aulas apresentam:- Exercícios suaves e eficazes;- Poucas repetições de cada movimento;- Grande repertório de exercícios;- Aulas únicas, evitando monotonia;- Uso de aparelhos e acessórios criados especialmente para os exercícios;- Resultados rápidos e duradouros;- Construção de uma postura correta e natural;- Não há desgaste físico.
Benefícios:- Aumenta a resistência física e mental;- Alongamento e maior controle corporal;- Correção postural;- Aumento da flexibilidade, tônus e força muscular;- Alívio das tensões, estresse e dores crônicas;- Melhora da coordenação motora;- Maior mobilidade das articulações;- Estimulação do sistema circulatório e oxigenação do sangue;- Facilita a drenagem linfática e eliminação das toxinas;- Fortalecimento dos órgãos internos;- Aumento da concentração;- Trabalha a respiração;- Promove relaxamento.
Qualquer pessoa, entre 12 e 100 anos e em todos os níveis de condicionamento físico pode praticar o Pilates.
domingo, 23 de dezembro de 2007
Exercícios para evitar LER/DORT
Exercícios de Alongamento e Aquecimento Músculo-Articular
ATENÇÃO
- Execute os alongamentos mantendo uma regularidade, no mínimo três vezes ao dia, antes e depois do expediente;
- Permaneça na postura de alongamento de 20seg. a 30seg. evitando balanceios que podem estimular o reflexo de contração ao invés o de alongamento;
- Direcione os alongamentos para a sua necessidade, para as regiões mais tensas de seu corpo;
- Respire calmamente e regularmente durante os exercícios;
- Exercite-se de forma a não sentir dor.
PESCOÇO
Faça movimentos com a cabeça como o sinal de “sim” e “não”. Gire a cabeça lentamente e alternadamente. Mantenha os ombros bem relaxados.
Obs.: Evite movimentar a cabeça para trás, pois pode provocar compressão dos nervos.
Incline cabeça para o lado direito com a ajuda da mão direita e depois para o lado esquerdo com a ajuda da mão esquerda. Mantenha em cada posição por 20 segundos. Repita 3 vezes cada lado.
OMBROS
Em pé ou assentado, inspire fundo elevando os ombros como se quisesse encostá-los nas suas orelhas e expire soltando-os sobre o corpo. Repita três vezes cada sentido.Faça movimentos rotatórios no sentido frente-trás e depois trás-frente. Repita 3 vezes cada sentido.
BRAÇOS
Direcione o cotovelo atrás da sua cabeça no sentido do ombro oposto e conduza-o para baixo com a mão oposta. Mantenha essa posição por 20 segundos. Repita 3 vezes cada braço.
Com os braços atrás do seu corpo, entrelace os dedos, mantendo os braços esticados e os ombros relaxados. A cabeça e o tronco devem ficar retos. Afaste os braços do seu corpo, dentro do seu limite e mantenha nessa posição por 20 segundos. Repita 3 vezes.
Estique os braços para cima e entrelace novamente os dedos .As palmas das mãos devem estar viradas para o alto. Mantenha nessa posição por 20 segundos.
TRONCOS e COSTAS
Assentado ou de pé, passe um braço sobre a cabeça segurando o punho com a outra mão. Incline lateralmente alongando a parte lateral do tronco. Mantenha por 20 segundos. Repita 3 vezes cada lado.
Sentado em uma cadeira, pernas um pouco afastadas, tente fazer uma rotação de tronco até que você consiga olhar para trás. Faça esse movimento para a esquerda e para a direita. Mantenha essa posição 20 segundos cada lado. Repita 3 vezes.
Sentado, incline o corpo para frente tentando encostar as mãos no chão deixando a cabeça e o tronco sobre as coxas. Respeite o seu limite, desça até onde seu corpo permitir. Permaneça por 20 segundos nessa posição. Levante lentamente elevando suavemente a cabeça até a posição inicial.
ANTEBRAÇO – MÃOS – DEDOS
Com os ombros relaxados, estique um braços mantendo-o elevado ligeiramente abaixo do nível do ombro, com a palma da mão voltada para fora como se estivesse fazendo o sinal de ”pare” .Puxe esta mão com a outra em direção ao seu corpo. Mantenha nessa posição por 20 segundos.Alterne o movimento com o punho dobrado a palma da mão para dentro e dedos para baixo. Faça estes exercícios nos dois braços. Repita 3 vezes cada lado.
Gire o punho no sentido horário e anti-horário, os dedos devem estar relaxados.
Una as palmas das mãos na altura do peito estendendo o punho. Faça esse exercício abaixando as mãos e separando as palmas sem separar os dedos.
Entrelace os dedos e faça movimentos ondulatórios com eles e com os. Posteriormente, rode os polegares no sentido horário e anti-horário. A seguir, estenda os dedos de cada mão alternadamente. Faça 3 vezes cada movimento.
MEMBROS INFERIORES
Dobre o joelho segurando o pé com a outra mão e puxe o calcanhar na direção das nádegas. Faça isso com cada perna, 3 vezes cada uma. Mantenha essa posição por 20 segundos.
Coloque uma das pernas sobre um apoio que não seja muito alto. Estenda essa perna mantendo o pé reto com os dedos virados para cima. Incline o tronco para frente, mantendo as costas retas. Permaneça nessa posição por 20 segundos. Faça depois com a outra perna. Repita 3 vezes cada uma.
Incline o tronco para frente apoiando as duas mãos à parede ou uma mesa. Dobre uma perna e estique a outra para trás de modo que o calcanhar não saia do chão. Projete o corpo para frente até que sinta alongar a perna esticada. Mantenha essa posição por 20 segundos e faça o mesmo com a outra perna. Repita 3 vezes com cada uma.
Com a mãos apoiadas sobre uma mesa, estique os braços descendo o tronco e mantendo as costas bem retas. As pernas devem permanecer esticadas e os pés paralelos, afastados na largura do quadril. Mantenha essa posição por 20 segundos. Repita 3 vezes.
"Sempre que puder, relaxe, respire fundo e espreguice bem"
Referências Bibliográficas
1-COUTO, Hudson Araújo. Saúde e Trabalho. Editora Asta Médica, s.d .
2- MENDES, René. Patologia do Trabalho. Editora Atheneu, Rio de Janeiro, 1995.
3-MINAS GERAIS. Tribunal de Justiça. Diretoria Geral. Manual de Postura e Atividade Física no Trabalho. Belo Horizonte, 1998.
4-OLIVEIRA, Crysóstomo Rocha de. Manual Prático de LER. Lesões por Esforços Repetitivos. 2ª edição, Belo Horizonte, Editora Health, 1998.
5-PITANGUY, Valéria. Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho(DORT) ou Lesões por Esforços Repetitivos(LER). Apostila do Curso de Graduação e Terapia Ocupacional, Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, mimeografado [Belo Horizonte], [FCMMG], [2d].
6-TROMBLY, C. Terapia Ocupacional para a Disfunção Física, 2ª edição, Editora
Santos, São Paulo, 1989.