terça-feira, 30 de outubro de 2007

BENEFICIOS DA ACUPUNTURA AURICULAR

AURICULOACUPUNTURA

A orelha apresenta pontos específicos que correspondem aos órgãos do corpo humano. Ela é ricamente dotada de nervos e vasos sanguíneos. Ao se estimular um ponto específico, reflexamente estará sendo estimulado o órgão correspondente. permitindo a regularização e o reequilíbrio corporal ou das funções alteradas.
O tratamento pode ser realizado por meio da colocação de agulhas, sementes ou micro-esferas no pavilhão auditivo
Doenças Respiratórias: Sinusite, Rinite, Resfriado, Amigdalite, Bronquite, Asma. Distúrbio da cavidade bucal: Odontalgia, Gengivites, Faringites. Distúrbios gastrointestinais Gastrite, Hiperacidez gástrica, Disenteria, Constipação. Distúrbios Ortopédicos e Neurológicos: Cefaléias, Enxaqueca, Neuralgia do trigêmeo, Paralisia facial, Paralisia pós AVC (derrame cerebral), Neuropatia periférica, Ciatalgia, Lombalgia, Artrite reumatóide, Tendinite.
Distúrbios emocionais: Depressão, Síndrome do pânico, Ansiedade, Estresse.Distúrbios ginecológicas: Alteração do ciclo mestrual, TPM (Síndrome da tensão pré menstrual) Outras: Tabagismo, Obesidade.


Dr. Rodrigo C. Mousinho

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

LER / DORT. O QUE É? COMO EVITAR?


LER é uma doença ?
Não. LER não corresponde a uma doença ou enfermidade. LER é a sigla de Lesões por Esforços Repetitivos que representa um grupo de alterações do sistema musculoesquelético (tendões, nervos, músculos, ligamentos, ossos, articulações, discos intervertebrais, entre outras estruturas). Essas alterações são decorrentes de sobrecargas mecânicas provocadas por esforços repetitivos realizados, geralmente, no trabalho. De acordo com as estruturas afetadas, podem ocorrer manifestações clínicas distintas e de intensidade variável : dor, dificuldade de movimentos, etc.
No Brasil, a sigla LER tem sido empregada em termos legais para designar afecções musculoesqueléticas provenientes apenas de sobrecargas no ambiente de trabalho.

Por que o termo DORT ?


O termo DORT, por sua vez, provém de Distúrbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho, tendo sido recentemente introduzido para substituir a sigla LER, basicamente por duas razões :
porque a maioria dos trabalhadores com sintomas relacionados ao sistema musculoesquelético não apresenta evidência de lesão em qualquer estrutura.
além do esforço repetitivo (sobrecarga dinâmica), outros tipos de sobrecargas no trabalho podem ser prejudiciais para o trabalhador como, por exemplo:
sobrecarga estática ( ou seja, o uso de contração muscular por períodos prolongados para a manutenção de determinada postura);
excesso de força empregada para a execução de certas tarefas;
uso de instrumentos que transmitem vibração excessiva.
trabalhos executados em ambientes com temperaturas extremas;
posturas inadequadas durante a realização de diversas tarefas laborativas.
Assim, o termo DORT torna-se mais adequado, pois abrange todos os sintomas e todas as espécies de sobrecargas biomecânicas em um cenário ocupacional, tal como fábrica, escritório, etc.
Quais são os problema ocupacionais mais comuns ?
Os problemas ou distúrbios osteomoleculares ocupacionais mais comumente encontrados têm sido os seguintes:
tendinites (particularmente do ombro, cotovelo e punho);
neuropatias periféricas (principalmente a síndrome do túnel do carpo, que corresponde a um problema no nervo mediano na região do punho);
lombalgias (que são dores na região lombar);
mialgias (termo que corresponde a dores musculares) em diversos locais do corpo.
Como se adquire LER/DORT ?
LER/DORT geralmente ocorre quando um ou mais dos seguintes fatores de organização do ambiente de trabalho não são respeitados:
treinamento e condicionamento adequados;
local de trabalho saudável (piso, superfícies, barulho, umidade, ventilação, temperatura, iluminação, distanciamentos, angulações, etc.);
ferramentas, utensílios, acessórios e mobiliários adequados;
jornada de trabalho condizentes com a legislação existente;
intervalos apropriados;
posturas apropriadas;
técnicas para execução de tarefas;
respeito aos limites biomecânicos (força, repetitividade, manutenção de posturas específicas por períodos prolongados).
Portanto, um ambiente de trabalho organizado minimiza a possibilidade do desencadeamento de um distúrbio musculoesquelético.
Convém ressaltar que existem predisposições individuais que aumentam a possibilidade de um trabalhador desenvolver LER/DORT.
Diversas variações congênitas (quando a pessoa já nasce com o problema) do aparelho locomotor, enfermidades associadas, estresse, distúrbios psicológicos, sedentarismo, estilo de vida, entre outros, podem contribuir para o aparecimento de tais distúrbios.
Quais são as ocupações ou os trabalhadores mais vulneráveis ?
Qualquer tipo de trabalho, quando mal executado ou quando não respeita os limites biomecânicos dos indivíduos, pode desencadear uma forma de LER/DORT. Entretanto, observa-se na prática que esse tipo de problema com maior freqüência em operários de linha de montagem, auxiliares de produção, bancários e digitadores.
O trabalhador com dor ou outro sintoma é sempre portador de LER/DORT ?
Absolutamente não. Sintomas como dor, dormência, formigamento, sensação de pontadas ou agulhadas, diminuição da força, sensação de peso ou cansaço nos membros, inchaço, dificuldade de movimentação, desconforto, entre outros sintomas, podem ser decorrentes de diversas condições não-relacionadas a sobrecargas biomecânicas no ambiente de trabalho.
Muitos distúrbios reumáticos, imunológicos, hormonais, metabólicos, infecciosos, ou até mesmo diversos tipos de traumas não-ocupacionais podem, todos, ser responsáveis por sintomas que simulam LER/DORT.
Portanto, torna-se extremamente importante procurar um médico para a realização de um diagnóstico preciso e para a introdução de uma adequada estratégia terapêutica.
Esses distúrbios são incapacitantes ?
É muito importante "desmistificar" o prognóstico dessas enfermidades. Ao contrário de que alguns declaram, todos esses distúrbios têm tratamento e, felizmente, os casos mais graves ou que não respondem ao tratamento clínico podem ser beneficiados por procedimentos cirúrgicos e por reabilitação específica.
Como deve ser orientado o tratamento para LER/DORT ?
O tratamento deve ser direcionado à correção das causas no ambiente de trabalho e à instituição de um plano terapêutico adequado. Diversas são as modalidades terapêuticas:
fisioterapia
medicamentos
infiltrações
órteses (acessórios para fins terapêuticos, como talas, protetores, cintas, coletes, etc.);
reabilitação
As medicações mais comumente utilizadas são os antiinflamatórios não-esteróides, que são empregados para o combate à dor e à inflamação.
Recentemente, foram desenvolvidos antiinflamatórios eficazes e com baixa incidência de efeitos colaterais, sobretudo em relação ao sistema gastrintestinal.
O estresse psicológico influencia o aparecimento ou o agravamento dos sintomas de LER/DORT ?
Sim. Qualquer forma de estresse psicológico, pode influenciar diretamente a percepção da dor ou de outros sintomas relacionados à afecção LER/DORT.
A ansiedade, a depressão e outros distúrbios psicológicos, podem também gerar ou agravar a tensão muscular (que, por sua vez, gera contração e dor muscular).
Em muitos casos, o componente emocional tem sido o principal responsável pela perturbação dos sintomas.
A boa relação médico-paciente, a satisfação com a vida, a motivação pelo trabalho e as convicções do indivíduo são ingredientes essenciais para o sucesso terapêutico.
Como prevenir a ocorrência de LER/DORT ?
Para se evitar qualquer manifestação de LER/DORT, a primeira recomendação consiste em criar um bom ambiente de trabalho, respeitando-se os limites de cada indivíduo.
A prevenção deve ser iniciada com a seleção adequada dos operários para a função a ser exercida, aprendizagem de técnicas, condicionamento e ensino de posturas apropriadas. A duração das jornadas de trabalho deve ser respeitada, assim como a existência de intervalos periódicos durante a execução das tarefas.
Todos os instrumentos, ferramentas, acessórios, mobiliários e postos de trabalho devem ser adequados às características próprias do operário, bem como às exigências do serviço a ser executado. Essa mesma preocupação se refere a posições, distâncias e angulações envolvidas.
Tudo isso somado a um adequado estilo de vida, com boa qualidade do sono, condicionamento físico e manutenção da saúde geral, proporcionará a qualquer trabalhador condições de executar suas tarefas laborativas com riscos mínimos de desenvolver algum distúrbio osteomolecular.

POSTURA NO TRABALHO


No trabalho :
  • Procure sentar em cadeira que permita manter os pés apoiados no chão com ângulo de 90 graus de joelhos e tornozelos, apoio para coluna lombar e antebraço e o encosto levemente inclinado para trás;
  • A cada 1 hora de atividade contínua, reserve 10 minutos para fazer uma pequena caminhada e exercícios de alongamento. Isto vai evitar lesão por esforço repetitivos (LER);
  • Evite arrastar-se com a cadeira de rodinhas;
  • Evite apoiar o telefone entre o ombro e o pescoço;
  • Evite ler o documento enquanto digita. Use suporte para leitura.

DICAS PARA MELHORAR A POSTURA DE PÉ


Em postura de pé:
  • Fique o mais ereto possível;
  • Mantenha o abdomem contraído;
  • Use a força dos músculos da coxa para manter-se em pé;
  • Mantenha os joelhos ligeiramente dobrados;
  • Se permanecer de pé por tempo prolongado, apoie um dos pés sobre uma caixa e alterne o movimento.

DICAS PARA MELHORAR A POSTURA

Em postura sentado:

  • Evite tensionar os ombros;
  • Evite cruzar as pernas;
  • Mude a posição das pernas frequentemente;
  • Apoie os pés no chão;
  • Use cadeira com encosto e apoio firme, que permitam manter a curvatura da parte inferior das costas.